A síntese é sempre feminina que eleva o antagonismo ao nível da universalidade abstrata enquanto que o antagonismo entre as classes(masculino e feminino), é a luta de classes que sempre concluíra o história.O antagonismo da luta de classes pode ser desconstruído ao modo de Derrida.Se o masculino luta para fazer-se reconhecido pelo pai, o pai sempre reconhece o futuro como porta voz de uma verdade que nunca é, sempre vem a ser ....
Para o pai, o filho nunca é algo, é sempre uma cifra a ser decifrada. E a resistência que a cifra tem
em ser decifrada é a prova do antagonismo sempre presente entre os homens, aqui podemos ver que a síntese entre ambos é sempre não-toda, enquanto que em uma relação que um homem tem com uma mulher é sempre toda para ser não-toda no que vem a ser, enquanto que entre mulheres é não-não-toda. Pois ela é toda na dupla negação de ambas..
Essa negação de uma estrutura é a matriz ideológica pós-moderna onde o 1 que separava o dentro e fora foi castrado, o fato de não termos uma meta-narrativa ou seja a uni-versão, é a produção própria ao fetiche-fantasmático da física quântica com seus multi-universos. Onde só podemos dizer como Morpheus a Neo( que é o sujeito pós-moderno, orbitando em torno de um real sempre ausente, ou seja no deserto do Real ) essa imagem de alguém que órbita em torno de si mesmo me faz lembrar Kant entorno do numeno como um cachorro querendo morder o próprio rabo, descrevendo uma imagem que é da própria dialética temporal, uma linha que curva-se sobre si mesma, fechando um ciclo histórico. Uma homenagem a todos que amam o saber, que só pode ser desejo e não objeto...
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