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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

gregorio delgado


ciencia descabida

eu estou tentando escrever tentando e conseguindo eu ja sou um homem velho mas tem plano de menino cabeça de cientista presa no proprio destino as vezes tem explosão mas o meu calculo é fino cabeça de cientista presa no proprio destino sou escravo da lembrança até me falta o tino gosto das coisas rimadas por isso agora eu rimo enquanto meu corpo chora minha alma tá sorrindo enquanto meu gado berra meu cachorro esta latindo enquanto eu to pensando o ladrão rouba meu tino e eu olhando pro céu e a benção do céu caindo me renovo neste mundo do contrario me afino encontrei a eternidade no passado conseguindo sou gregório delgado e desse jeito termino.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

reflexão sobre as possibilidades de se viver livremente num mundo programado por aparelhos


psicótico, sujeito experimental por excelência

alucinações & visões, pensamentos transformados em imagens

as imagens são pacotes de dados que pretendem representar algo

resultam da possibilidade de se abstrair dimensões no continuum espaço-tempo

imaginação é a capacidade de gerar, transmitir e decifrar imagens

a imagem é produzida e distribuída a fim de informar

imagem implica magia, automação e jogo

informação implica símbolo

toda fotografia se aproxima da ginástica mental do alienado

fotografia não é máquina, mas brinquedo, como as cartas de baralho

o jogador: re-invenção/subversão deste estado de coisas

a transformação: de geopolítica em cronopolítica

propiciada pelas novas fontes de imaginário

entidades que participam plenamente da instituição de mundos percebidos

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

dejávu...


dejávu...vc já teve a impressão de ter sonhado com algo que lhe ocorreu na vida real?...vc já sentiu algum aroma que lhe remete a uma lembrança ?...vc já passou num lugar diferente que lhe dá a sensação de já conhecê-lo...então bem vindos ao dejávu...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Equilíbrio


Todos quando meditam buscam o equilíbrio dos chacras e o aperfeiçoamento do ser...+acreditem isto é a busca + difícil...

sábado, 14 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

a águia de Raimundo da Cruz Cordeiro

Um pintinho que foi criado pensando só no quintal da sua casa

Á medida em que foi crescendo, percebeu o estados os paises e ficava só no pensamento pensando tudo
Aquele ditado que diz que o pensamento é tudo, porque não sou uma águia? Só no pensamento ele foi criado no meio de tico-tico, canarinho, patinhos, mas ao mesmo tempo, ele via falar nos índios, na tribos indígenas, como eles caçavam e começou a reparar nas penas dos índios que caçavam, e ele era mestiço, difícil viver entre pensamentos

Entre o bem e o mal, entre pescar e caçar entre viver e morrer o mais difícil é sobreviver a pensamentos a lugares aí leu livro: a águia e a galinha
Por que não um filhote de águia criado como um pintinho por uma galinha?
Ao mesmo tempo ficava confuso em ver os passarinhos presos, vivendo em gaiolas e não conseguia ter a dimensão duma águia presa numa casa, terreno até mesmo num estado.
A dimensão era o pensamento dele
Tinha o pensamento fixo nos patinhos,
O cisne
Colocado como pato
Cisne criado como pato
Ele observava a ia ao a
Nascemos para a vida
(letra juliocesaS)

os nascemos e plantamos
Frutos bom
Colheremos frutos melhor
Se plantaremos frutos ruim
Colheremos frutos maus
Batalharemos até o fim
E Deus estará com nos


Reggae e as plantas (a banda)

Frutos do mar (letra Julio Cesar Lima de Souza)

A vida vai melhorar se você batalhar , a vida vai melhorar todos aqueles que um dia puderam buscar em deus golias jacó leão da tribo de judá pode crer tudo vai melhorar e só confiar bob marlei o rei do reage trouxe o rastafare para todo o mundo no litoral o surfistas hippies e esqueitistas mulheres de biquíni tirando uma onda esqueitistas tirando fliper riofliper verivarial os hippies vendendo colares e pulseiras e os surfistas surfando


Drogas nunca mais (letra de Julio Cesar Lima de Souza)

Diga não as drogas corroi tudo aquilo que há de melhor, uma vez usando droga nunca mais ficará melhor diga paz diga paz com deus estará melhor drogas te trás prazer e efeitos variáveis se liga nessa idéia que eu te digo para você diga não as drogas jesus cristo ama você

Presente de deus (letra J. C. Lima de Souza)

Santo é santo salve a terra e não desista da guerra todos que um dia lutaram pela vida alguns crem em deus e outros no diabo estou com deus com deus me livrai de todo mal sei que com ele estou seguro nenhum mal vai me alcançar

Nascemos para a vida (letra Julio Cesar L. S.)

Nos nascemos e plantamos frutos bons colheremos frutos melhores se plantarmos frutos ruins colheremos frutos maus batalharemos ate o fim e deus estará com nos

Sintonizando no reage (letra Julio Cesar Lima de Souza)

Vem comigo canta junto esse rege , rege as plantas sintonize nessa vaibe positiva rasta-me , deus deus vou regando esta planta que foi discriminalizada direto para jerusalém

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

adoradores de gatos de plantão



Voces já tiveram oportunidade de fazer parto de gata? Eu já tive...é uma experiência inesquecível" Quando eu tinha uns treze anos + ou -...eu tive duas gatas uma branca e a outra amarela os nomes eu já não me lembro mais... mas o que me chamava mais a atenção é que elas em trabalho de parto davam suas crias sempre a noite e me buscavam no quarto ,eu tinha que massagea-las até o primeiro gatinho surgir depois elas davam continuidade a cria...

cronos

fecho os olhos e vejo imagens
figuras estranhas: o inferno é uma fila de julgamentos
nossa senhora e as lágrimas de sangue na estátua
trevas com o diabo, pessoas satânicas
e meu visual de rock ´n Roll
muita depressão
tristeza e o pacto com o satã
e luxo garantido; e o pacto com a carruagem da morte
criação de morcegos góticas sete encruzilhadas
exu do lodo
cinzeiros da profecia de satã
um jogo muito da hora: rpg
diabo quando estou dormindo e não consigo acordar
maconheiros comem goiabada com queijo

inferno

góticos bebem sangue,
túmulos cheios de baratas muito grande
crânios com dentes e cabelos
e dormir no cimitério com túmulos muito da hora
sons preferidos Theatre of Tragedy, Bauhause, Depeche Mode, The Cure e outras raves Góticas
mais de 50 ônibus, vinho e muito som da hora
tequila com sal, bebida muito da hora
rezando o número da besta no caixão da criança
sou apaixonado por garotas góticas, sons da hora
Sister of Mercy, Mercy Foofight, tristania, The Cure, The Mission
góticas dos meus sonhos, Cássia nos dois no cemitério, muito legal

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

“por que será que o amor é imensamente mais rico do que qualquer outra possibilidade humana?”


Finalmente morávamos numa casa com o enorme quintal que sempre sonhamos: as árvores, os bancos de pedra, pássaros, canteiros de flores, longas aléas. Nosso estado de espírito era de festa, os amigos vieram, muitos se beijavam embaixo da chuva, cada um caminhava a seu belprazer (também fazia sol) entregando-se à vida; ninguém tinha medo do dia de amanhã, a quizomba foi virando quizumba e a função atravessou a madrugada. Era um desses palacetes antigos como havia na Consolação ou, talvez, na Doutor Arnaldo. Dizíamos um para o outro, “que sorte temos”. Alguns amigos precisavam voltar para casa e os acompanhamos até o Metrô; enquanto trancava os portões gigantescos da casa, irritei-me com um idiota que assustava uma moça no ponto de ônibus. Brincadeira besta. Não sei bem porquê, mas embarcamos com nossos convidados durante um trecho da viagem. Descemos numa estação para a qual uma única porta do vagão se abria, nela descobrimos uma construção subterrânea, como se fosse uma plataforma ou túnel inacabado. Andamos fazendo curvas por um chão de terra até que acabou o caminho, ao voltar, percebi que a entrada por onde a gente tinha descido do trem não ia se abrir de novo. Você me disse calmamente: “não se preocupe comigo, tenho mais sonhos que arrependimentos”.




sábado, 7 de fevereiro de 2009

sou parente de tudo que existe


o sono não passa

........................................a cobra despeja

de uma distração

.........................................seu veneno

tola

.........................................no Paraná-Açu

(fuga de sentidos)

.........................................as águas dissolvem

durante o sono

.........................................o vitríolo

uma das várias

..........................................que não polui

pessoas que somos

..........................................o grande rio

descansa

...........................................os igarapés ou o mar

enquanto os outros

...........................................porém a peçonha fica livre

velam

...........................................do peso amazônico

mas então: quem sonha?

............................................de ser veneno


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

felicidades


São pequenos momentos que diante da diversidade ...sempre recordamos e é o que segura a barra de qualquer um....

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Parir a Eternidade: Obra do Amor

flor do maracujá, fruit de la passion: passiflora


A faculdade do conhecimento reconhece a dívida da memória para com a presença. Logo, o saber é incerto. O certo é que um amor é o amor em si mesmo, pois que há nele uma unidade, e esta unidade é contingência e solidariedade e vazio.

No amor não há dúvidas, só a cegueira convicta daqueles que se abrem às promessas do mistério.

Viver radica o existir na possibilidade; viver o amor, amar a liberdade, é o teatro eterno do pacto com o desconhecido.

Não sei o nome da fera que me apareceu em sonho, não sei e não quero saber. Há coisas demais do “outro lado”.

Agora que se foi, sinto a falta dela, para falar a verdade, sinto falta da ausência dela.

Imagino que sei o isso significa: só me cabe o amor que termina, que é instante, potencialidade, aposta. Amar o que está, não o que é.

Às vezes um espelho num lugar inesperado, outras, uma superfície refletora qualquer produz esse menos-que-segundo de irreconhecimento ― quem é?

Amor, desamor, reciprocidades que não são por, ou com, alguém, mas que repousam aquém do visível, no hiato do entre-tempo.

O que seria amar o amor, cair a seus pés, ser outro nele, confiar no mundo, acreditar que isto é a felicidade?

Ou seria apenas mais uma ilusão?, como o encontro das paralelas no infinito, na eternidade realizar-se-ia seu poder ignorado, embora nunca houvesse estado oculto.

Ansiamos retê-lo, mas então o amor não se mostra; gostaríamos de transformá-lo, mas ele é pura metamorfose; desejaríamos agradecer-lhe, mas ele é perfeita generosidade e aventura.

Não encontramos nada que seja suficiente, ou revelação a tal ponto incompreensível; não há o que possa dominar esta força, que a possa dizer ou negar, constranger ou provar.

Só assim elevamos nossa vida à sua real potência, só desta forma o exílio adquire significado e a morte pode ser costurada à alma pelo avesso.