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terça-feira, 9 de julho de 2013

Teoria do Caos


o cosmos flutua entre ondas
e o mundo é a criança do meu
sonho e sou eu abstrato sobre
voando as correntes do rio por rir
repetindo arcos e íris notas perdidas
na orquestra infinita da beleza
idolatria de lírio submersa sincronia
no parque domingueiro das catedrais
interiores e todas as cores todos os sons
todas as bandeiras do lampadário ondulante
da vida em estupendas manifestações
eu sou o sapateiro o culto o escultor
do meu ser da minha pátria sem
fronteiras enjaulada nas indústrias
da razão universal sigo a metafísica
sorridente da dúvida e da música
dos sonhos aperto mãos com gesto
altivo e nobre é preciso acreditar num
sentido da vida renovado por aquilo
que ainda não é mas faz nascer cromo
somos corpo sem órgãos
de registro do mesmo modo quando
digo vida não se trata do exterior dos
fatos mas esse centro frágil e

turbulento que as formas não alcançam

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